Estamos em casa. Os aviões estão no solo. As viagens físicas estão suspensas. Os hotéis estão vazios. Os museus estão fechados. Nossos amigos são vistos pelas telas dos smartfones ou dos computadores.
É verdade, que alguns países, principalmente, a Alemanha já estão implantando um processo de afrouxamento do isolamento social. A Itália, um dos países que mais sofreram com a pandemia do novo coronavírus, já permitiu que alguns setores do comércio funcionem. E, a Espanha já anunciou um plano para também ir caminhando rumo ao relaxamento das medidas implantadas em março. Isso falando apenas da Europa.
No entanto, ainda é cedo para que o mundo saiba como será a nossa vida pós-covid. Não sabemos como vamos nos comportar, como vamos viver depois que a infecção pelo novo coronavírus tenha sido, ao menos, controlada.
Há estudos científicos de instituições de renome mundial, como a Universidade de John Hopkins nos EUA, que preveem um provável retorno a outros momentos de quarentena até que a vacina seja descoberta. Ou seja, nada está certo. Nada nos garante que o nosso ir e vir de antes irá ser como era. Particularmente, acho isso também. Vamos viver um novo “normal”.
Essa fase de parada forçada por causa da pandemia vem também mudando nossos hábitos. Somos obrigados invariavelmente a nos adaptar, inclusive, no que diz respeito ao lazer e o conhecimento. Estamos sendo jogados cada vez mais para o uso da tecnologia, da internet e da inovação digital. Estamos vivendo essa mudança. Quem não tinha hábitos digitais foi obrigado a se adaptar. Sem volta.
Como já disse anteriormente, tomando emprestadas as palavras de Lulu Santos: “ Nada do que foi será. Nem mesmo do jeito que já foi um dia”.
VIAJANDO E APRENDENDO SEM SAIR DE CASA
Segundo um estudo recente ligado ao setor de eventos “explodiram as lives no Instagram, Facebook e Youtube, sites e aplicativos como Zoom, Whereby e Houseparty. Essas ferramentas viram sua base de usuários crescer astronomicamente e plataformas de EAD (ensino à distância) viram na atual situação a oportunidade perfeita para quebrar preconceitos sobre a ideia de que ensino à distância é de pior qualidade”.
“Isso nos mostra que, quando tudo voltar ao “normal”, vamos estar mais abertos a consumir entretenimento e informação online como nunca antes. Não só mais abertos, como acostumados e esperando por isso”.
Só em uma simples constatação, o aplicativo de reuniões on line Zoom viu sua base de usuários aumentar em 300 mil somente nesse mês de abril.
São inúmeras as ofertas de eventos on line que artistas, escritores, jornalistas, filósofos, professores estão realizando via as redes sociais. Há muitas opções na internet para serem apreciadas a partir do sofá da sala ou da mesa do escritório. Vários museus e instituições, por exemplo, ao redor do mundo passaram a promover viagens virtuais aos seus espaços e acervos.
UMA LISTA DE LUGARES INCRÍVEIS PARA SEREM CONHECIDOS PELA TELA DO COMPUTADOR OU DO CELULAR
Diante desse cenário inusitado de 2020, a oferta é grande e para todo o tipo de público. Para ajudar a passar o tédio que vez por outra – ou quem sabe, quase sempre – invade nossos dias, fizemos um lista básica de viagens virtuais.
Aproveite. A escolha é sua. É só acessar os links da nossa lista.
Muitas das instituições citadas têm a parceria do Google Arts & Culture. Um projeto que se utiliza das ferramentas do Google Street View para levar o internauta a “viajar” por dentro dos espaços internos dos museus. É genial! É considerado o maior museu do mundo já que permite passeios virtuais a mais de 60 galerias.
É um sinal desse mundo que vivemos. Senão vejamos: você está em casa em isolamento social em frente ao seu computador, TV 4K ou celular. E, aí, você pode passear pelos corredores, por exemplo, do Museu da Acrópole em Atenas, do Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque ou vigiar os peixes no AquaRio.
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