Poucas vezes eu vi o britânico tão envolvido em política quanto desta vez, a vez do referendo que decide se ficamos ou saímos da União Europeia. Ouvimos argumentos e debates calorosos, algo que usualmente passa sem rompantes pela vida do calmo e ordeiro britânico. Mas hoje a decisão é complexa. A decisão é feita de camadas e pra ser muito direta, envolve poucas certezas. Claro, como seria ficar de fora da UE? O que nos resta é especular. O trânsito livre, algo que pra mim é uma vantagem, uma conquista, fica ameaçado. Os que estão a favor da saída argumentam que o nacionalismo é mais importante. Eu, que torço pra que a gente fique onde está, ou seja, dentro da União, acredito que não é preciso separatismo para que haja nacionalismo. Pelo contrário! As diferenças devem ser celebradas, há lições a serem aprendidas e há colaborações a serem feitas. A União Europeia vem caducando há tempos. As crises são incontáveis. Mas há vantagens econômicas, sociais, educacionais, humanas. Bom, mas essa é a minha opinião. Acredito em trabalho em grupo e naquela máxima que hoje vem com o trocadilho sem perdão: a União faz a força!
Nota: o resultado sai apenas amanhã, já que aqui ainda contamos votos manualmente.