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Aqui no Reino Unido, o Dia das Mães caiu ontem no Domingo, 11 de Março, coladinho ao Dia Internacional das Mulheres. Força a mais tanto às celebrações quanto às discussões sobre temas como gênero, papel feminino, feminismo, direitos e família nos tempos modernos. Deixemos as questões em voga um pouco de lado. Vem comigo dar um rolê pela história e por curiosidades sobre o Dia dos Mães.
Tradicionalmente, Mothering Sunday, ou Domingo Maternal, é um feriado religioso celebrado por cristãos católicos e protestantes em algumas partes da Europa. Corresponde ao quarto domingo da Quaresma, três semanas antes do domingo de Páscoa. Exatamente. Na Inglaterra do século 17, o Mothering Sunday era um dia em que os filhos e filhas enviados para trabalhar na casa dos ricos voltariam ao lar. Eles reencontrariam suas mães e claro, iriam juntos à missa. Isso acontecia no Laetare, o quarto domingo da Quaresma. A tradição evoluiu para o Dia da Mães. Os primeiros registros que apontam sua oficialização estão lá pelos anos 1900 – fala-se em 1908... Por ali. Foi quando uma mulher americana chamada Anna Jarvis organizou um memorial para sua mãe, na Igreja Metodista de São André em Grafton, Virgínia Ocidental.
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Ao longo do tempo, a data percorreu o mundo e ganhou outras adaptações. Em lugares como o Afeganistão, a Rússia, o Vietnã e a Bielorrússia, o Dia das Mães coincide com o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março. Para muitos, o Dia das Mães é associado à Virgem Maria e alguns santuários e serviços de oração em igrejas costumam prestar homenagens especiais na data. E quem diria, veio da Austrália o hábito de presenteá-las! Janet Heyden, uma mulher de Leichhardt, Sydney, inaugurou a moda em 1924 ao distribuir presentes às mães atendidas no Newington State Home for Women. E no Brasil? Bom, nós seguimos a dinâmica do Tio Sam, no segundo dia de Maio, aí sim por “culpa” de Getulio Vargas, que instituiu a data oficial em 1932.