Viajar, conhecer lugares novos, pessoas que falam outro idioma se tornaram experiências que para além do meu prazer, foram para o topo das prioridades na minha vida. Não só pelo desfrute do novo em si, mas principalmente como isso afeta a minha evolução como pessoa, como ser humano. Morar fora é um desafio constante.
Tive a grande oportunidade de pisar em alguns continentes, em cidades que jamais havia visto no mapa ou sequer escutado nas aulas de História e Geografia na escola.Fato é que, pelo que percebi, cada lugar afeta cada pessoa de uma maneira completamente única. Não só pelo fato de que cada um enxerga a mesma beleza de forma diferente, mas principalmente pela memória dos acontecimentos negativos ou positivos vividos nesse lugar.
Barcelona por exemplo, uma cidade inegavelmente linda esteticamente não me deixou “apegada”, ja que na época em que estive lá, tinha um namorado brasileiro que frequentemente visitava a cidade a trabalho e se hospedava sempre na casa de sua ex-namorada que ali morava. Fato este que me gerou inúmeras brigas de ciúmes, então imaginem o ranço com o qual conheci a cidade?
Shantou na China, também foi um lugar que não me tocou o coração, já que no período em que morava lá tive uma péssima experiência com os chineses da agencia de modelos para a qual eu trabalhava, odiava o apartamento em que morava.. enfim, a cidade em si pagou o pato pelo erro de poucos.
Mas falando de coisas boas, porque queixa não leva ninguém a lugar nenhum, Tailândia e México, são lugares onde tive a chance de residir e que até hoje, quando distante, me geram lágrimas de saudade.Tudo bem que Paris, Londres ou até mesmo Angra dos Reis podem ser esteticamente tão interessantes quanto! (Muitos diriam que até mais!).
Mas foi nesses 2 países onde me transformei de maneira mais significativa e onde tive encontros comigo e com desconhecidos tão especiais, a quem hoje muitos se tornaram meus melhores amigos.
Se para Antoine Saint-Exupéry, a beleza está nos olhos de quem a vê…”, eu diria que a beleza está no que te toca, no que te emociona e te transforma para melhor. Sim, morar fora é um eterno desafio, que conto mais aqui.
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