Eu estou vivendo há sete anos na Europa, desde 2011 fui morar em Portugal e com esta base, parti para explorar outros países quando surgiu a oportunidade de trabalhos pela Europa- Alemanha, Croácia, Londres, Faz tempo que divido o meu tempo entre Brasil e o mundo. A questão pra mim de morar fora e como se adaptar a um novo país, sempre foi um estimulo. Coisas que só o sentir traduz o caminhar e as escolhas, só o coração compreende.
Já falei um pouco disso aqui.
Explico, fui morar em Portugal mas nunca senti ter deixado de verdade o Brasil, primeiro, porque não senti desta forma, segundo, sempre fui muito bem recebida como brasileira em terras lusitanas e como cheguei trabalhando não me senti deslocada. Nas novelas que atuei tive um imenso reconhecimento do público, e sem dúvida isso facilitou pra me sentir em casa.
Sempre fui movida por desafios e busco sempre novos aprendizados como este aqui.. Mantenho um pé em cada um dos países, vou e volto trabalhando aqui e lá. É como se tivesse duas casas, uma extensão da outra, que me recebem de braços abertos, me incentivando a expandir. Em Portugal atuei em algumas novelas e na cobertura do “Rock in Rio Lisboa”.
Neste momento, acabei de retornar ao Brasil para participar do “Criança Esperança”, da TV Globo que participo desde criança. De lá pra cá estou cada dia mais conectada à projetos sociais. Estamos passandopor uma fase especial do mundo cada vez mais precisamos de bons exemplos, e o “Criança Esperança” é um destes eventos únicos que podemos descobrir diversos projetos bem especiais.
Vivemos em um Tempo cada vez mais incompreensível. Muitos reclamam da injustiça do mundo, do querer mudar a realidade. Existem movimentos que tentam traduzir uma frequência de mudanças, da “corrente do bem”, a despeito dos velhos padrões engessados que não querem permitir.
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Pois bem, fico assim, do Rio pra cá e de cá pro Rio. Vir ao Brasil tem um sentido a mais do que rever a família, é alimentar a alma dos meus valores que me energizam e não abro mão e claro matar as saudades de gostinhos tão nossos e que me fazem falta por ai. A gente, quando está fora, tem saudade de coisas simples, de água de coco, tapioca, açaí, farofa, feijão. De caminhar na orla da praia, de deitar numa rede, de dar um mergulho numa cachoeira, ou jogar conversa fora com amigos num bar…
Se você pensa em morar fora, como se adaptar a um novo país tem de ser uma de suas metas. Pesquise, se organize, e tenha paciência principalmente com você. No meu caso, estou aberta a aprender sempre e tenho este grande desejo de apenas seguir em frente...
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