No post anterior, falei do que evitar no Japão. Aqui, falo do must go. Quem puder vá! Fica aqui uma dica: vá vestido de branco. E, depois me conta. Vamos lá: preciso falar do Mori Building DIGITAL ART MUSEUM.
Pouco programei antes de desembarcar no Japão. Como fui convidada por uma comitiva, a agenda era meio de trabalho e de turismo. Fui sendo informada dia a dia quando tinha tempo livre. Mas, um dos lugares que estavam na minha lista do que visitar era este museu em Tóquio: o primeiro museu de arte digital do mundo que acabou de abrir em junho. Assim, que consegui um brecha, convenci uma parte do grupo. Fomos em 3.
Compramos os ingressos que só são vendidos pela internet com dois dias de antecedência, pois só um número limitado de espectadores pode entrar. E, esperamos na fila 1 hora. LOTADO. Mas, para a minha surpresa, a experiência é tão fantástica que poucas vezes as pessoas me incomodaram. Arte imersiva é a top atração do Japão hoje.
Arte imersiva e interativa é muito melhor que qualquer jogo de computador. O museu fica em Odaiba, uma ilha de arte na baía de Tóquio, um complexo tridimensional de 10 mil m² .
O lema deste museu do coletivo de arte colaborativa teamLab é Borderless, um grupo de obras de arte que formam um mundo sem fronteiras. Obras de arte saem das salas, comunicam-se entre si, influenciam e, às vezes, se misturam sem limites com pessoas.
O coletivo japonês acredita que a tecnologia digital pode extrapolar a arte ou a beleza em si. São mais de 400 artistas, músicos, engenheiros, designers, matemáticos e outras mentes criativas. Juntos conseguem esse visual com instalações de espaço e luz. Andei pelo complexo durante 6 horas e confesso que queria mais. Tudo proporciona uma Ilusão magnífica, emocionalmente, interativa com sons, cores. É uma experiência totalmente sensorial!
Imagine um museu onde os visitantes são mais do que apenas espectadores. Eles estão sempre dentro da arte digital. Tornam-se parte da instalação e interagem com ela. Não há fronteira onde começa ou termina a experiência. É de tirar o fôlego. As instalações são lindas e positivamente impactante.
Só não consegui me entender com o App do museu que propunha alguma interação com as salas visitadas e os celulares. Não funcionou com meu pequeno grupo. E, confesso que nem nos importamos com isso. Já tínhamos estímulos suficientes.
O TeamLab tem outra exposição sensorial com água em outro espaço: o TeamLab Planets. Não consegui visitar. Aqui, ouvi dizer que em agosto de 2019, haverá uma exposição no Brooklyn em Nova York. Esta é a top atração do Japão de hoje. E, eu diria do mundo!
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