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Foto do escritorDani Paiva

Na praia da Comporta, comida portuguesa com certeza


Em setembro, tivemos o encontro do time do “Do Rio pra cá” em Lisboa. Depois, segui para a praia da Comporta, Portugal, com a família. Viagem mais que necessária para fazer um estoque de sol e mar que eu trouxe na mala aqui para Londres.


Nessa escapadela recente para a terrinha do “ora pois”, elegemos a Praia do Pego como nossa preferida na região de Comporta no distrito de Setúbal. Situada no Carvalhal, ela tem uma lindeza de verde e azul, areia branca fina, cadeiras de sol e barraca de palha para alugar. Eu voltei pra Londres e já estou sentindo falta desse sol maravilhoso. A praia foi eleita a mais linda da Europa. Veja aqui nesse link mais sobre essa região do Alentejo e sua comida maravilhosa.


Na Praia do Pego, vale a pena checar o restaurante “Sal” de peixes e pescados fresquíssimos que fica bem na beira-mar. Outra boa ideia, é ir até lá para tomar um drinque e admirar o por do sol, que é estonteante: garanto!

as a minha dica imperdível para quem quer se aventurar pela região de Comporta é o “Restaurante São João”. Foi uma das descobertas que me deixou com muita vontade de voltar para Portugal. Fica no centrão de Comporta.

O “Restaurante São João” é daqueles que faz você se sentir em casa. Decoração simples, confortável, garçom correndo de um lado para o outro, toalha de papel na mesa para não sujar a toalha branca de pano e uma comida espetacular.


O cardápio é vasto e bem variado. Ah, como é bom ver um cardápio grande em tempos de menus cada vez mais enxuto e sem opções na era Covid. Que prazer imenso em se deparar com aquela velha e boa dificuldade na hora de escolher. Muita coisa, ai, Jesus, que feliz!


As estrelas da casa são os pratos de frutos do mar, principalmente a cataplana. Tem de tudo o quanto é jeito: peixe, camarão, lagosta, com carne de porco, sem carne de porco, e por aí vai. Mas, também, é possível encontrar pratos como bitoque (bife grelhado) e lombinho de porco. O charme máximo são os pratos servidos no tacho de cobre, potes de cerâmica ou na panela mesmo.

Pedimos de entrada lulas fritas que não são fritas como a gente espera. Na real, são muito melhores. São grelhadas com bastante alho, coentro e limão. Nossa, sério, que delícia: de babar.

Pergunte, peça e confie.


Abrace o local. Fomos com esse vinho de nome jocoso indicado pelo garçom, “Barca do Inferno”. Ele perguntou o que procurávamos. Falamos que um tinto leve. Ele sumiu e voltou com a garrafa. Bebemos sem pestanejar. Perfeito para acompanhar a cataplana com mariscos e carne de porco: um prato aromático e agradável sem cometer nenhuma atrocidade perante os frutos do mar.

A cataplana veio fumegante e com um molho delicioso, daqueles de comer com colher até o finalzinho, acompanhada da melhor batata frita do mundo, meio molinha, com gosto de feita em casa.

Para finalizar, o imperdível quindão. Eu amo esta bomba de gema. Posso sobreviver sem chocolate, mas não suportaria viver num mundo sem sobremesas portuguesas com gema de ovo. Este era particularmente gostoso. Vai lá e me conta como foi?


E, por aqui, vamos nós contando sobre nossas andanças pelo mundo. Dá uma olhada também no Instagram e no Facebook.

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