Tudo está mudando aqui em Londres. A partir de 17 de maio, entramos na implementação da terceira fase da reabertura pós-pandemia. Isso incluiu a volta do serviço nos espaços internos dos bares e restaurantes, a permissão de reunião de grupos de seis ou de duas casas (“households”) entre quatro paredes e os encontros ao ar livre para grupos de 30 pessoas.
Hotéis e B&B ( locais de hospedagem com preços mais baixo) também reabriram junto com cinemas, teatros e espaços de evento ao ar livre. A famosa London Eye também reabriu. No entanto, é necessário seguir as regras de distanciamento social.
Finalmente, o turismo ganhou sinal verde. E, se prepara para um verão que não chega de jeito nenhum. Segue com a faceta mais famosa de Londres: a terra da rainha anda bem cinza com muita chuva e estações diferentes no mesmo dia.
Até agora, 12 países foram contemplados com vaga na chamada lista verde (“green list). Isso significa que quem retornar de um deles não precisará pagar a pequena fortuna para a quarentena em um hotel autorizados pelo governo (£1.750, o equivalente a R$ 13 mil) para passar 10 dias. Mas, o viajante ainda terá de desembolsar suas libras com todos os testes de PCR requisitados para a viagem. Entre os países que saem na frente nesse retorno do turismo está Portugal.
O abraço também foi liberado nessa nova fase. É permitido dormir fora de casa, o que muita gente por aqui já fala em volta, isso sim, do romance casual. Aguardemos a leva dos filhotes da reabertura pós-pandemia.
A PRIMEIRA SAÍDA DA REABERTURA
Há um mês, jantei fora pela primeira vez depois de 4 meses como o primeiro passo para a reabertura da indústria de bares e restaurantes. A refeição aconteceu a céu aberto e em uma temperatura que chegou a 4 graus. A experiência valeu pelo prazer de sentar em um restaurante, abrir o cardápio, conversar com os amigos ao vivo, ouvir barulho de gente, ver a cidade pulsar novamente.
Mas, faltou aquecedor, faltou manta, faltou molho quente. A impressão que tive é de que os restaurantes não estavam preparados para essa reabertura em uma primavera que "esquenta-esfria" em poucos minutos.
O QR CODE NAS NOSSAS VIDAS
Se o uso do QR Code ainda precisava de um empurrãozinho, agora chegou via esse mundo da Covid-19 e pelas medidas do governo. No ano passado, o sistema de rastreamento do NHS (National Health System, o sistema de saúde inglês) foi implementado com o uso dos QR Codes nos bares e restaurantes durante o período de reabertura depois da primeira onda da pandemia.
A tecnologia parece realmente ter virado o modo operacional nessa terceira fase da reabertura e vem sendo usada desde a visualização de cardápios ao pagamento de contas.
Há 4 anos, quando cursava mestrado, o uso de QR em empresas de inovação ainda tinha um quê de tecnologia futurista. Não havia ainda se popularizado. Agora já era: o QR Code é amplamente utilizado. O problema é quando acaba a bateria do celular. Que venha a popularização dos postes de recarga nesse novo mundo pós-Covid.
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