Outono no Rio tem disso: temperatura amena, sol brilhante e luz espetacular. Resolvi sair do meu cantinho e apreciar o verde do Parque da Cidade. Ainda vivemos com algumas medidas restritivas. Mas, ainda tem uma boa parte da população que insiste em desafiar as tais medidas e o respeito ao outro. É uma batalha diária. Não ajudam em nada. Pelo menos, eu já estou com as duas doses da vacina. Graças a Deus!
Esse passeio ao Parque da Cidade me deu mais ânimo. Como diz um jornalista conhecido, a gente tem que "lutar para fazer a vida mais interessante ainda mais por conta da fase na qual vivemos".
Essa saída foi uma ideia pra lá de bem-vinda, agradável ainda mais nessa semana do Meio Ambiente. A data é no dia 5 de junho próximo. O Parque da Cidade é uma área com mais de 400 mil m² no alto do bairro da Gávea, zona sul da cidade. Suas fronteiras chegam até as proximidades do Parque Nacional da Tijuca - a maior floresta urbana da mundo. É uma grande região de proteção ambiental administrada pela Prefeitura. A temperatura lá em cima é bem mais baixa. O cheiro de mata é um alento para os pulmões e narizes dos visitantes.
HISTÓRIA E MUSEU
Tem muita história envolvida na sua existência. Foi a propriedade particular do Marquês de São Vicente, José Antônio Pimenta Bueno, onde ele construiu em 1809 sua residência de verão. Hoje, o marquês dá nome à principal rua do bairro da Gávea.
Mais tarde, a área mudou de mãos. E, finalmente, em 1939 foi repassada à Prefeitura do então Distrito Federal pela família Guinle que havia comprado todo o terreno anteriormente. Desde então, se tornou um parque público.
A casa do marquês é atualmente a sede do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro. Ele abriga mais de 24 mil obras de artistas, tais como, Antônio Parreiras, Augusto Malta, Marc Ferrez, Eliseu Visconti, entre muitos outros. Ficou fechado por um tempo e foi reaberto nesse mês de maio passado. Um charme no meio da mata fechada.
CAFÉ NO MEIO DO VERDE
Depois de subir até o alto do parque – nada demais, não se preocupe – provei um cafezinho com uma torta integral de banana. Uma delícia. O Café Épico fica em uma da laterais da casa do museu. As mesas estão arrumadas na área externa. A gente fica ali bebendo café e ouvindo os passarinhos e o bater de folhas das árvores.
Aproveitei e trouxe pra casa um café orgânico da edição limitada Deusas Egípcias chamado “Hator”. Segundo a garçonete, o café tem aroma floral, sabor chocolate, doce. A loja do café também oferece cestas de piquenique, tudo por encomenda, pra quem desejar curtir o verde do Parque da Cidade.
Deixo aqui essa dica. Amei essa parada na minha rotina de trabalho. Fiz essas fotos pra mostrar como o lugar é lindo nesses dias do outono carioca. Voltei com mais energia.
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