Aconteceu o que ninguém queria: Portugal entra em um novo confinamento.
O agravamento da pandemia em Portugal levou o Governo a endurecer as restrições de circulação. Não sei o motivo pelo qual os números aumentaram tanto. Festas de fim de ano? Frio intenso? Cansaço da população? Não sabemos.
Sei que é necessário que façamos novamente o mesmo esforço que foi feito no começo da pandemia. Portugal vive o pior momento desde o início dessa pandemia.
Os números por aqui estão muito elevados, batendo o recorde no dia de hoje, 13 de janeiro, de óbitos e infeções. Foram 156 óbitos e 10.556 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, Portugal já registou 8.236 mortes e 507.108 casos de infeção pelo vírus Sarc-CoV-2.
E, de acordo com esses números, o Governo precisou agir.
O primeiro-ministro anunciou esta quarta-feira, 13, as novas medidas de confinamento geral ao abrigo do projeto de decreto presidencial de estado de emergência. António Costa reiterou que as medidas de confinamento geral, que entram em vigor a partir das 00:00 de 15 de janeiro, sexta-feira, estão projetadas para vigorar um mês, mas adiantou que o Governo vai reavaliá-las dentro de 15 dias.
“Temos de novo, tal como fizemos no início desta pandemia, tal como tivemos de fazer em junho, tal como tivemos que fazer em outubro, de nos unir com o firme propósito de travar o crescimento da pandemia, esmagar esta curva, salvar vidas, proteger o SNS, apoiarmos os profissionais da saúde e tratar de nos ajudarmos uns aos outros a proteger a nossa saúde em conjunto”
António Costa, Primeiro-Ministro de Portugal
Veja aqui como vai ficar a vida de quem vive em terras portuguesas.
O QUE FECHA
Restaurantes e cafés, exceto para levar ou entregar em domicílio
Estabelecimentos culturais, como museus, teatros
Academias, pavilhões e outros recintos esportivos
Comércio, em geral, inclusive barbearias e cabeleireiros
As exceções são supermercados, mercearias, farmácias e postos de combustível
O QUE FICA ABERTO
Estabelecimentos de ensino
Tribunais
Serviços públicos com marcação prévia
Consultórios médicos e de dentistas
Espaços de cerimônias religiosas
Os campeonatos nacionais de futebol prosseguirão, mas sem público.
Em relação às escolas abertas houve uma grande discussão no Governo: uma parcela queria as escolas fechadas e outra queria as escolas abertas. Prevaleceu a vontade do Primeiro-Ministro em não fechar as escolas.
Confesso que estava torcendo para os miúdos ficarem em casa. Todas essas regras em solo português serão avaliadas em 15 dias. Vamos ver o que mais virá pela frente. Do fundo do coração, espero que que os casos de contágio diminuam, assim, como o número de mortes.
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